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CONSIDERAÇOES SOBRE O USO DO ANALOC-E PARA COMPARAÇÃO ENTRE INDIVIDUOS OU PARA DETECÇÃO E ESTUDO DAS CLAUDICAÇÕES.
A .P.Toledo - engenheiro, vet assistant & farrier(USA), autor do livro A Locomoção dos Equídeos e coordenador do sistema ANALOC-E.
Fig. 1 - Outdoor track for horse gait analysis - Haras da Marcha - Itú-SP - Brazil
Em artigo publicado por pesquisadores no EUA sob o título – MAKING SENSE OF MOVEMENT, fizemos algumas considerações e solicitamos atenção para os pontos a seguir:
1 - Studies of gait analysis in horses with high-speed cameras figures were first published by researchers in the 1970's. Building on this foundation, other researchers have described the gait of Standardbred trotters and pacers, galloping Quarter Horses and Thoroughbreds, dressage horses, jumpers and cutting horses. Once normal equine gaits were described, exceptions on both sides of the spectrum could be distinguished.
At one end are horses whose gaits deviate from the norm because they are lame. In these cases, gait analysis plays a diagnostic role.
2 - But in a horse which is lame, the sequence and timing of limb placements and lift-offs may be different at the right and left sides.
This fact is dependent of the stance/phase time relation.
Horses undergoing rehabilitation may also benefit from gait analysis.
3 - Just as physical therapists could use biomechanical analysis to evaluate a patient's progress and a clinician could compare a horse's movement before and after the treatment to help evaluate its effectiveness.
4 - The ANALOC-E is a real-time horse gait measurer which produces a GAIT SPECTRUM with 23 gait parameters, from which many other studies can be conducted for example: stride length (m), body velocity(k/h), hooves stance/phase ratio during a complete stride(called diapason), stance and phase time of each hoof, abnormalities of the lame horse, diagonal dissociation at both diagonal stances, asymmetry of the gait, lateral stance time, lateral/diagonal relation, called Lateral Coefficient (CL) of the gait, mono, double fore, double hind, quadruple stance time, complete suspension, etc. (Fig. 2)
Fig. 2 - Analoc-E - Block diagram
RESPONDENDO A ALGUMAS INDAGAÇÕES(QUIZ):
Não existe, entretanto estudo detalhado para as claudicações, porque o objeto da pesquisa usando o ANALOC-E foi conhecer o Diagrama de Locomoção, através do tempo de apoio e suspensão de cada casco e a coordenação e o tipo de cada apoio, durante uma passada completa.
Com o Diagrama de Locomoção temos o Handicap que é o Fator de Qualidade da Marcha. Assim, podemos comparar indivíduos e explorar diversos aspectos da locomoção dos equídeos.
Quando ocorre claudicação, em qualquer nível de 1 a 5 – AAEP (American Association of Equine Pratictioners), o tempo de apoio diminui proporcionalmente ao grau da afecção, o rendimento da passada diminui e os parâmetros do Diapasão, das defasagens e da assimetria denunciam a afecção e o membro.
PONTOS CONSTATADOS OU A SEREM PESQUISADOS:
1- O Analoc-E foi comparado com outros métodos objetivos (cinemática tradicional ou cinética) para o estudo do movimento?
R – Claro. Todos os métodos estudados que usam esteira ou filmagens até 60 q/s são mais limitados e invasivos, alterando bastante o resultado. Além do mais não fornecem, ainda, um diagrama em tempo real. A precisão do tempo de apoio medido pelo Analoc-E a 180 q/s é superior a 99,9%, detectando apoios inferiores a 1% ou de 60 ms de duração. Veja, por favor, o diagrama de marcha trotada, a seguir, do animal XELIM da raça puro sangue lusitano e veja os parâmetros dos apoios de M1-M2(TORÁXICOS) e P1-P2 (PÉLVICOS). Uma diminuição do apoio M2(46.6%) indica tempo menor de apoio, detectado como uma diferença de ângulo menor do casco que altera o seu voo. Se houver , por exemplo, uma claudicação tipos 1 ou 2 (bastante discretas a olho nú do operador) o tempo de apoio diminuirá sensivelmente em relação ao membro equivalente. Isto afetará, também, os triplos, laterais e diagonais entre outros parâmetros.
2- Quais as alterações observadas nos equinos com claudicação de um membro toráxico?
R- Alteração do tempo de apoio do membro toráxico mostrado pelo diagrama (apoio), apoios triplos com anteriores, defasagem, assimetria, diapasão e rendimento. Os resultados são mais evidentes com o aumento da velocidade.
3- Quais as alterações observadas com claudicação de um membro pélvico?
R-Alteração do tempo de apoio de cada membro pélvico e dos apoios triplo, duplos, defasagem, assimetria e diapasão.
4- O Analoc-E identifica o(s) membro(s) afetado(s)?
R - Claro. Já foi respondido acima.
5- o Analoc-E distingue claudicações de diferentes intensidades?
R - Sim e está aberto o campo para quem quiser estudar com mais detalhes. Em nossas experiências a campo, constatamos ser possível identificar:
· O membro
· O grau da afecção (1 a 5 - AAEP)
· Como melhorar a sustentação e a locomoção.
· Estudamos inclusive o uso de palmilhas e ferraduras ou botas de neoprene com amortecimento de 30% do peso vivo. Vários casos de laminite e pododermatite exudativa da comissura central da ranilha apresentaram melhora sensível da claudicação, nos primeiros dias, e cura total no prazo de até 70 dias. Lembrem-se de que a constatação é a maior de todas as verdades!
Ver a FIG.2, onde o locomotor M2 tem apoio menor do que o seu correspondente M1.Neste caso, identificamos angulação diferente do casco e deficiência no ferrageamento:
A. P. Toledo
26/08/12
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